Dragão do mar: Programação cultural de 19 a 25 de junho de 2017

 

 

Funcionamento do Centro Dragão do Mar

  • Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. 
  • Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
  • Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
  • Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
  • Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

 

► CINE REBUCETEIO

O Cine Rebuceteio, cineclube mensal que exibe filmes brasileiros contemporâneos inéditos em Fortaleza, prepara para o dia 19 de junho a sessão dupla do curta-metragem “Aquele Cara” (2013), dirigido por Dellani Lima e estrelado por Jonnata Doll, e do longa-metragem “Planeta Escarlate” (2016), dirigido em parceria entre Dellani e Jonnata. A sessão começa às 19h, no Cinema do Dragão, e será seguida de debate com Dellani Lima. A entrada é gratuita.

O documentário/experimental “Aquele Cara” é um manifesto pela liberdade individual em tempos de conservadorismo, uma prosa biográfica sobre Jonnata Doll, um dos artistas contemporâneos mais expressivos de Fortaleza. Sob direção atenta de Dellani Lima, o músico mergulha sobre sua identidade pessoal e profissional. A obra foi exibida em importantes festivais de cinema, como o Kinoforum e a Mostra do Filme Livre.

Já em “Planeta Escarlate”, Dellani e Jonnata compartilham o cargo de diretor. Durante sua desintoxicação, um ex-viciado testemunha a passagem de um misterioso planeta sobre o eixo da terra. É a primeira experiência de Jonnata na direção de um longa-metragem.

Sobre o Cine Rebuceteio - O Cine Rebuceteio foi assim nomeado como uma singela homenagem ao filme “OH! Rebuceteio”, realizado em 1984 pelo diretor Claudio Cunha. O filme ficou por muito tempo legado ao estigma de uma pornochanchada grosseira, mas, nos últimos anos, houve uma revisão crítica que alçou o nome de Claudio Cunha a um grande artesão do cinema brasileiro, com outros títulos, como “Snuff”, “Vítimas do Prazer” e “O Gosto do Pecado”. “OH! Rebuceteio” foi exibido com grande destaque no prestigioso Festival de Rotterdam, em 2012, dentro da retrospectiva do cinema brasileiro que ocorreu neste festival. Além do irresistível bom humor que o título aponta, a proposta do Cine Rebuceteio é apontar para o fato de que muitos filmes no cinema brasileiro não conseguiram reconhecimento crítico no momento de sua produção, mas uma fortuna crítica fez com que, décadas depois, esses filmes pudessem ser melhor avaliados e pudessem ser reconhecidos em suas propostas artísticas.

Dia 19 de junho de 2017, às 19h, no Cinema do Dragão. Acesso gratuito. 

► TEATRO DA TERÇA [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

Duplicité

Maria Vitória

O espetáculo é um solo da atriz Maria Vitória que parte de uma pesquisa em torno do teatro-dança, inspirado nos textos da escritora Clarice Lispector. A partir do pressuposto de que o ser humano busca conceber uma imagem na qual reconheça a si mesmo e dentro dessa imagem um paradoxo de dois “eus” que nem sempre se correspondem.

Dias 20 e 27 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 12 anos.

► ESPETÁCULOS CIRCENSES [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

Raiz do Céu

Camila Pessoa

Raiz do Céu é um número de trapézio e tem como tema exprimir minimamente a alienação de si, quando se é parte de uma engrenagem invisível. Há um transcorrer, uma movimentação em um primeiro momento, no qual se desdobram aspectos corporais de uma transformação. Num segundo momento, é o corpo suspenso no trapézio que se liberta.

Dias 21 e 28 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação etária: livre.

► [MÚSICA] FORRÓ DA PRAÇA

No mês mais nordestino do ano, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura apresenta o Forró da Praça, uma programação que veio para celebrar os mais tradicionais e saudosos estilos do nosso forró. Imersa no clima junino, com direito a bandeirinhas de São João, quadrilha improvisada e comidas típicas, a festa do forró será realizada toda quinta-feira de junho, às 19h, na Praça Verde. Para aquecer os pés dos forrozeiros, as noites vão começar com os DJs do projeto Borogodó Sistema Estereofônico. Na sequência, sobem ao palco Os Muringa, que, a cada edição, serão acompanhados por um nome diferente da música cearense. Nesta semana, os convidados são os cantores Néo Pinéo e Mel Mattos. O acesso é gratuito.

Abrindo todas as noites de Forró da Praça, o Borogodó Sistema Estereofônico, composto por Daniel Goiana e Selekta Fisherman, passeia pela imensidão sonora brasileira, indo do rojão, forró e baião ao carimbó. Logo depois, o grupo de forró Os Muringa chega celebrando a cultura nordestina através do forró tradicional. Com muita alegria e descontração, vão tocar desde o pé-de-serra para arrastar o pé agarradinho até o forró mais agitado que guiará a quadrilha improvisada. “Vai ter Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Falamansa, Dorgival Dantas e, claro, muito Forró das Antigas”, adianta Ráu Rocha, sanfona e voz da banda.

Programação

  • Dia 22/06

Borogodó Sistema Estereofônico e Os Muringa convidam Mel Mattos e Néo Pinéo

  • Dia 29/06

Borogodó Sistema Estereofônico e Os Muringa convidam Daniel Groove e Di Ferreira

MAIS INFORMAÇÕES

BOROGODÓ SISTEMA ESTEREOFÔNICODevaneio nascido de uma quimera, percorrendo as estradas sonoras da música brasileira.Uma antropologia capaz de misturar diferentes vertentes num só caldeirão de ritmos e texturas originárias do cancioneiro popular.

A beleza de melodias fortes em cima de batidas percussivas, são apenas o tempero para a amplificação que nos propomos a modular. Nosso laboratório são sebos e feiras nas quais garimpamos e descobrimos a riqueza que a música brasileira foi, é e tem sido.

Queremos ser mais uma ponte que inspire e traga o gosto da ginga e do suingue que só a música do Brasil contém. Operando o sistema, Selektah Fisherman e Daniel Goiana vem para fazer a pista sentir o peso da carga máxima sonora tupiniquim. “Nós somos cachaça pra se beber”. Sejam bem-vindos a essa viagem, apertem os cintos que são muitas rodovias rítmicas a serem percorridas.

OS MURINGA - Criado em 2009, Os Muringa é um grupo de forró formado por quatro jovens amigos que se uniram com um ideal em comum: difundir a cultura nordestina através do autêntico forró. É formado por Ráu Rocha na sanfona e voz, Hailton na zabumba, Ednardo no triângulo e Alysson Vidal na flauta e sax. Os Muringa vêm de forma irreverente expandir a musicalidade nordestina com muita alegria e descontração em suas apresentações.

O objetivo dos Muringa é fazer um forró jovem sem deixar de lado o regionalismo. O grupo tem o xote como um de seus principais ritmos e suas canções denotam o amor, a saudade, a paixão, a vida, a felicidade etc. Em 2010, lançaram seu primeiro CD, chamado “Meu forró é pé de serra”, com algumas canções autorais e interpretações de outros compositores.

Dias 22 e 29 de junho (às quintas-feiras) de 2017, das 19h às 23h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► QUINTA COM DANÇA [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

A Invenção do Baião teimoso

Balé Baião

A Cia Balé Baião se propõe a trazer para o palco do Projeto Quinta com Dança a metáfora de uma "teimosia dançada", protagonizada por corpos distintos, singulares, lúdicos, místicos, dúbios, maleáveis. É “A Invenção do Baião Teimoso”, espetáculo que traz para a cena todo o elenco da Balé Baião, veteranos e jovens "baioenses". Corpos inacabados, em construção incessante, se refazendo e reinventando-se à proporção que estabelecem diálogos entre si. Corpos intactos, inabaláveis, infinitamente possíveis. Poesia de uma teimosia, de uma ânsia rebelde em seguir adiante, em ir doravante, com o outro.

Dias 22 e 29 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária: 14 anos.

► OFICINA NOVOS CHICOS

Mediação: Amanda Bessa e Manu Miranda

O Educativo MAC-CE convida o público infantil a buscar inspiração nos trabalhos em estúdio do fotógrafo Chico Albuquerque. Juntos iremos criar um miniestúdio de iluminação, com caixa de papelão, e fotografaremos objetos, utilizando câmeras de celular.

Dia 24 de junho de 2017, às 15hn no miniauditório do Museu da Cultura Cearense. Acesso gratuito. Voltado para o público infantil.

 TEATRO INFANTIL [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

Ogroleto

Pavilhão da Magnólia

Um menino se percebe muito diferente das demais crianças e lidar com essa diferença, para ser aceito, parece não ser fácil. Nessa árdua tarefa da aceitação, ele conta com a ajuda da sua mãe. A peça da autora canadense Suzanne Lebeau trata de temas muito presentes na infância, como: medos, dúvidas e diferenças.

Dias 24 e 25 de junho de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária: livre.

 FOTOGRÁFICO [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

Desenho de Luz – Leitura e Criação Fotográfica

Luciana Gomes

O "papo de fotógrafo" proposto no projeto Desenho de luz – Leitura e Criação Fotográfica diz sobre a relevância da luz e sombra como elementos de composição da imagem fotográfica. Composição que revela as técnicas usadas para traduzir os conceitos carregados na própria imagem. Nosso estudo é baseado principalmente na constante análise de imagens das artes plásticas e da fotografia, dialogando diretamente com as técnicas e conceitos dos processos criativos. Nosso projeto já foi realizado como Palestra na Faculdade Cisne (Quixadá-CE) e Oficina na 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas – no CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte/CE) e na EEEP Maria Violeta Arraes de A. G. (Crato/CE).

Dia 24 de junho de 2017, às 16h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: 16 anos. Duração: 120 minutos.

► [MÚSICA] PÔR DO SOM – MÚSICA DE CÂMARA NO DRAGÃO

Com Grupo de Violoncelos da UFC

O Pôr do Som é um projeto semanal realizado todos os sábados, às 17h, na Arena Dragão do Mar, trazendo em apresentação gratuita um grupo de instrumentistas da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) e da Universidade Federal do Ceará. No Pôr do Som, os grupos de música de câmara (música erudita composta para um pequeno grupo de instrumentos ou vozes), em formações diversas, mostram um repertório variado de música de concerto de câmara de compositores cearenses, brasileiros e de outras nacionalidades. O objetivo é proporcionar ao público diferentes aspectos da apreciação musical, com perspectiva de formação de plateia, informação e interação com o público. Saiba mais sobre a atração desta semana.

Dia 24 de junho de 2017, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

 

  TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

  • Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

  • Planeta Hip Hop

Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.

Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

  • Brincando e Pintando no Dragão do Mar

Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

  • Fuxico no Dragão

Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639.

//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)

► Exposição “Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual”

Reunindo uma série de peças feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.

Potes, panelas, alguidar, caco de torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas, ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.

Miolo de Pote reúne, sobretudo, duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry Araújo e Túlio Paracampos.

Instalação de Bosco Lisboa

Em julho, o MCC e o artista Bosco Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas aulas ministradas de 19 a 22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as técnicas para se trabalhar com argila.

Natural de Juazeiro do Norte (CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993, em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba, 2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição (Fortaleza, 2005).

Em cartaz por tempo indeterminado, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

► Exposição Vaqueiros

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

Em cartaz permanentemente, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Devido à manutenção, a mostra está aberta somente para visitas agendadas. Contato: (85) 3488.8621. E-mail:agendamentomuseus@gmail.com.

Ações do Núcleo Educativo do MCC

[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA

Visitas mediadas para o público espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.

É imensurável a diversidade de experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições. Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o educador é essencial para significar o acervo exibido.

Todas e todos os (as) interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e “dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a participar desta programação.

  • QUANDO: aos sábados e domingos de junho, a partir das 17h
  • ONDE: Somente na exposição “Miolo de pote”
  • QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
  • PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos, casais, crianças, estudantes. Público livre.
  • Informações: 85 3488.8621 ou educamcc@gmail.com

[PROJETO ANUAL] MUSEU VAI À ESCOLA

Projeto que leva o MCC e a educação patrimonial para dentro da sala de aula.

O “Museu vai à Escola” é uma ação voltada para jovens estudantes dos diferentes níveis de ensino. Sua proposta é contribuir, a partir de reflexões e atividades sobre o patrimônio cultural do Estado do Ceará, com uma educação que aponte para questões recorrentes na sociedade atual, suscitadas pelas exposições e acervo do MCC, estimulando os estudantes a pensar sobre o patrimônio cultural brasileiro e fazê-los reconhecer e respeitar a diversidade cultural dos povos e de sua própria localidade, através de ações interdisciplinares em parceria com professores.

A atividade é realizada em dois encontros: no primeiro, a equipe do Núcleo Educativo do MCC vai até a escola. Lá, com suporte de materiais didáticos como quadros, imagens ampliadas, réplicas de obras do acervo, fotografias, dentre outros, os educadores realizam discussões dirigidas, palestras e oficinas com a turma, com foco no conteúdo supracitado. Encerra-se esta etapa com a apresentação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Museu da Cultura Cearense e de suas exposições.

O segundo encontro (não obrigatório) é realizado com a visita da turma às exposições do MCC.

Os professores, coordenadores pedagógicos e demais interessados em realizar a ação com suas turmas, devem entrar em contato com o Núcleo Educativo do MCC pelo telefone 3488-8621 ou pelo e-maileducamcc@gmail.com para agendar a atividade.

DATA E HORÁRIO: mediante agendamento prévio.

CONTATOS PARA AGENDAMENTO E INFORMAÇÕES: 3488-8621 / educamcc@gmail.com

/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

► Exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos"

A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.

Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.

Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.

"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.

Mucuripe, Frutas e Jericoacoara – Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte. Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque, Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.

Recortes e afetos – A exposição reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da família e lugares onde morou.

Em cartaz até o dia 2 de julho de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

/// MULTIGALERIA

► Exposições “Contrastes – Gênero, Tempos, Lugares e Olhares” e “Expressões de Gênero”

Desde o dia 3 de junho, duas exposições do Curta O Gênero ocupam a Multigaleria do Dragão do Mar: “Contrastes – Gênero, Tempos, Lugares e Olhares” e “Expressões de Gênero”, que ficarão em cartaz até o dia 25 de junho.

Após um cuidadoso processo seletivo realizado pela curadoria da exposição composta por Carolina Vieira, Jean dos Anjos e Marília Oliveira, foram escolhidas as imagens para mais uma edição da Exposição Contrastes e organizada uma retrospectiva dos postais que ilustraram cinco edições do COG, com obras das artistas Annie Gonzaga, Raisa Christina, Domitila Andrade, Tereza Dequinta e Fernanda Meireles.

+ Em cartaz até dia 25 de junho de 2017. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Livre.

 

 
 

 

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